quarta-feira, 15 de julho de 2009

QUE SALVAR O PLANETA QUE NADA! Por Marcio Zepelline

Aisha = Vida

Todo ano, em meu aniversário, minha mãe conta como foi que eu nasci, sempre fala que eu vim com tanta vontade de viver, que "escorreguei" e nasci sorrindo.....papo de mamãe....
Acho que por isso gosto tanto do nome artístico que me foi dado.

Assim, viver para mim é olhar em volta e ser parte da divindidade da Natureza, e isso inclui exercer o meu papel social perante a VIDA.
Hoje tenho atividades profissionais na área de responsabiliadde social, em paralelo a dança. E descobri que essas duas áreas tem muito mais em comum do que eu podia imaginar.

Dançar para mim sempre esteve relacionado ao "fazer o bem", já que a maior recompensa vem do olhar das pessoas que se envolvem com a dança e através dela transformam a realidade.

Essa post abre o marcado ATITUDE SOCIAL, com textos de quem sabe o que faz! Espero apresentar para vocês muitos pofissionais desta área, pois como a nossa, o Terceiro Setor enfrenta uma grande batalha contra o amadorismo no ambiente social.
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Dentre os diversos palestrantes fantásticos, conheci o Marcio Zepelline, editor da revista Filantropia (http://www.revistafilantopia.com.br/), e recentemente recebi esse texto, publicado como editorial da revista....uma refexão sobre um problema mundial através de uma perpectiva diferente.


Que salvar o planeta que nada!

O Planeta Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos, e a vida aqui só surgiu cerca de 1 bilhão de anos depois em forma de bactérias e estromatólitos.

A primeira forma de vida que se assemelha ao Ser Humano, o Homo Habilis, nasceu há cerca de 2 milhões de anos, e o Homo Sapiens, ser mais próximo do que somos hoje, há apenas 200 mil anos. Ou seja, menos de 0,01% da idade do planeta.

Desde sua formação, a Terra já passou por inúmeras transformações – desde sua atmosfera, que já foi até de metano e amônia, até sua geografia, formas de vida, temperatura e outras várias mudanças que transformaram este planeta só de gelo, água, fogo ou rocha.

É absolutamente audacioso e pretensioso achar que nós teríamos o poder de destruir o planeta em que vivemos, como se pudéssemos fazer uma intervenção Divina.

As diversas intervenções que provocamos no nosso próprio habitat mudam a temperatura e o rumo das águas e causam a destruição de algumas espécies animais e vegetais. Despurificamos dois elementos essenciais para nossa existência – o ar e a água. E, em mais poucos milhares de anos (com sorte), o resultado disso tudo é a devastação do Ser Humano da face da Terra.

Mas o planeta continuará existindo. A vida, em forma de outras espécies, continuará existindo. Com esses ou aqueles gases misturados ao oxigênio , com a temperatura 10 ou 20 graus a mais ou a menos, com uma geografia igual ou muito parecida com a que temos hoje. E nós, homens, mulheres crianças e idosos, negros, brancos ou amarelos... mortos.

Então, invoco que o que devemos é salvar a Raça Humana, e não o planeta, pois este sobreviverá aos nossos ataques, com ou sem a gente. Mas para que nós possamos sobreviver, para que tenhamos a permissão da mãe-natureza que continuemos morando e usufruindo seu solo, precisamos que ela fique como a encontramos. Com água e ar puros e alimentos naturais em abundância.

Para quem ainda não entendeu o recado: somente salvando o planeta, seus mares, sua fauna e flora, seu clima e toda biodiversidade aqui existente nos manteremos vivos.

Como um câncer maligno, o ser humano está sendo bravamente retalhado e combatido pela Natureza, utilizando de suas armas como se fossem drogas de uma quimioterapia: aumento da temperatura, chuvas em excesso, falta de alimento, terremotos, furacões.

Reverter o quadro? Passar a ser um câncer benigno!

Perceba que continuamos sendo um câncer, mas aquele com o qual dá para se conviver.

Nessa guerra contra nossa existência, a Terra nos dizimará a fim de ter seu desenvolvimento natural, com todas as suas mudanças, durante bilhões e bilhões de anos. Provavelmente sem a nossa presença.

Vamos “pedir desculpas” à Natureza e prometer a ela que a devolveremos o que roubamos?




4 comentários:

  1. Gostaria de dizer pra Natureza devolver a minha mãeeeeeeeeeeeeee...Quando dei por mim tinha passado todos os dias na Aluaha.
    Idéia da Soninha:
    Sentei no colo da Val... ela me abraçou, olhei bem pra ela, ai eu disse:
    - Não é a MAMÃE! Não é a MAMÃEEEEEEEEEEEEEE!
    Mais uma da Gal Jalilah aguardem!

    Beijalilah's !

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  2. Passa no meu blog tem um
    video pra você.

    Beijalilah's

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  3. Oii!

    Amei esse texto, é pra nos fazer refletir mesmo..

    E seu nome artístico é lindo!

    Beijinhos!

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  4. Olá Natasha,

    Seja bem vinda!
    Eu também adoro esse texto, acho que o autor foi fantástico com ua colocação.

    beijos

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