terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sem dramas ......

Vou tentar não fazer drama....

Em nome de tantos anos de respeito a arte da dança oriental árabe e de tanto estudo, eu deixo de escrever regularmente no blog.

Há dois anos venho me despedindo em doses homeopáticas dos trabalhos e articulação no meio da dança, e hoje já tenho 100% dos meus esforços profissionais dedicados a Responsabilidade Social Empresarial.

E é por isso que não dá mais para escrever, pois estou distante de tudo, dos espetáculos, dos workshops, da convivência com colegas de dança e músicos queridos, e escrever por escrever não faz meu estilo.

Ainda dou aulas em uma academia excelente em Atibaia, e tenho um número bem interessante de alunas, mas em um formato diferente e ainda distante de tudo que vivi profissionalmente em dança.

Deixo o espaço do blog para ser utilizado quando me deparar com novas experiências em dança, mas continuo acompanhando o blog das amigas virtuais e interagindo com a bela dança do ventre.

beijooooossssss


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Realidade Virtual- dor real

Assisti há algumas semanas no fantástico uma reportagem que falava sobre a nossa dependência emocional sobre a tecnologia de hoje, o tema girava em torno de situações onde teríamos que viver como se fosse a 20 anos atrás, sem celular, sem internet e etc.

Bem, eu não sabia o tanto que meus vídeos no youtube eram importantes, até que semana retrasada fui mostrar para um colega do MBA o video do Jo Soares e para minha surpresa ele e mais 80% dos meus vídeos haviam sido removidos, porque a aluna que havia publicado na época decidiu tirar.

Eu até tenho alguns dos registros (não tenho por exemplo a segunda parte da entrevista do Jo), mas não no formato exato, e fora o trabalho que isso gerou, fiquei arrasada em ter perdido os mais de x mil acessos que conquistei ao longo dos anos.

Bom, esse chororo todo nada tem de virtual, me senti invadida, removida e roubada dentro de uma realidade emocional. Aquela era minha história, a mesma história que me esforço tanto para não deixa-la longe o suficiente.

Poderia ter sido mais cautelosa, e me adiantado para o tal fato, mas agora já foi! Poderia dizer que essa foi uma boa lição, mas ainda assim estou arrasada e nada disso me tira a sensação de perda que sinto.

Sou dramática mesmo!!!!!! Estou sofrendo a história removida, porque só eu sei o quanto custa deixa-la viva em minha rotina.



Respeito além do esperado


Pois é, todo o bla bla bla que falamos e defendemos aqui e nos blogs amigos, sobre a valorização do artista e o retorno a altura do mesmo, foi vivido por mim no último dia 04 de setembro.

Sem querer me gabar mas já me gabando, tive a honra de assistir ao vivo o show da Sra. IVETE SANGALO no Madison Square Garden em Nem York City.

Tenho muitas observações positivas que dariam textos e outros mais textos sobre as diversas cenas memorizadas pelos meus olhos, mas vou me esforçar para falar apenas do presente que Ivete nos deu.

A questão é que durante todo o processo nos sentimos respeitados, com tratamento merecido para quem voou tantas horas e gastou um valor significativo para apreciar a artista.

Ela deu um show no palco , cantou por 3 horas e meia e além de agradecer repetidamente com palavras, fez uma performance diferenciada e demonstrou mais uma vez o porque que ela PODE TUDO!!

Nós, platéia, recebemos o recado e devolvemos com muito entusiasmo o respeito repassado pelo time todo da Ivete.

Segue algumas fotinhos do show, fui com duas amigas queridas, Clea e Anna.




Ivete e Nelly Furtado


Uma das inúmeras vezes que ela se emocionou no palco

Figurino de abertura


Eu, Clea e Anna, as primeiras a entrar no teatro




segunda-feira, 16 de agosto de 2010

quem desdenha, quer comprar!!

Sem desdenhar, até porque ultimamente ando querendo é comprar.


É incrível como as coisas são! Bichinho esquisito essa tal de ser humano.


Passei seis anos com a faca e o queijo na mão, com uma escola cheia de alunas, oportunidades, grupos de dança na cidade com mais opções de cultura e entretenimento do Brasil, e confesso que aproveitei pouco o bumbum virado para lua com o qual nasci.

Faz tempo que estou com muitas, mas muuuitas saudades de dançar e embora tenha feito algumas coisas gostosas com dança aqui em Atibaia, sinto falta daquele público que sempre reclamei. Aquele do bar, da baladinha e do restaurante, que nada tinha de muito especial ou apreciador da arte que eu exercia com tanto esforço, mas que me proporcionava a admiração no olhar que me motivava a comprar figurinos, fazer belas maquiagens e me sentir grandiosa no palco.

Hoje eu me sinto mais preparada que nunca para dançar, estou segura, confio em meu corpo e em minha criatividade e presença, mas não tenho palco, poderia buscá-los, mas o orgulho ainda me limita e talvez não seja a hora de dar determinados passos.

Com toda humildade do mundo, presto minha admiração as bailarinas que ainda estão lá, lá onde seus objetivos são coerentes com seu cotidiano, e com dança no bar ou não, mantiveram suas performances num lugar mais seguro do mundo, em seus corações.

...mais um relato de saudade




quinta-feira, 15 de julho de 2010

Jillina Belly Dance - dança no derbak


Recebi o link deste video da Jillina e confesso que fiquei perplexa com a "novidade". embora o video pareça antigo.

Se eu não me engano já dancei neste mesmo restaurante em Los Angeles no ano de 2000, durante uma viagem que fiz para estudar dança. Lembro direitinho do garçom jogando os bolos de dinheiro em cima de mim, da banda e da Hayat (que foi quem me incentivou a dançar lá), na hora devo ter demonstrado claramente minha cara de pastel ao ver essa chuva de notas....e até achei que aquilo era um insulto. Mas naquela época tudo que era diferente do meu mundinho era um insulto.

Bem, o post não é sobre mim, mas sobre a dança do derbak......e engana-se quem pensou em solo de percussão, o legal do video é assistir a dança em cima do derbak..rs..
Até para mim que me considero muito "vivida"em dança do ventre a cena foi novidade...

divirtam-se....



quinta-feira, 8 de julho de 2010

Adriana D'Angelo - Profissional - Mercado Persa 2010



Postei esse video da Adriana D'angelo porque euzinha estava lá, como jurada do Mercado Persa 2010 e vi pessoalmente essa performance, linda!!
O tema era Fusion, e não tem como não babar com a criatividade e técnica da Adriana....adorei!



quarta-feira, 23 de junho de 2010

e aí? o que é que eu faço agora?

Bom, essa foi a pergunta da minha aluna Lais na última aula.

Muito aplicada ela me perguntou o que ela pode fazer com dança no futuro, se ela vai ter sucesso financeiro, se dá para viver, onde ela vai dançar e etc..

Embora eu me sinta meio mãe Diná da dança do ventre devido as mil e uma histórias vivenciadas neste tempo de carreira, pude dar um parecer tão "mixuruco" para ela, e fiquei muito reflexiva depois.

O fato é que se não construirmos nosso próprio império (ter uma escola ou se desdobrar entre as escolas e as melhores casas de shows), a vida de bailarina não é nada fácil.

Não quero expor mais conceitos pessoais sobre isso, estou sempre levantando a bandeira da postura profissional e bla bla bla, mas queria fazer diferente, e me arrisco a pedir a opinião das colegas para que outros universos sirvam de inspiração para a querida Lais.

Então, por favor escrevam sobre as possibilidades, e se elas correspondem ou corresponderam as expectativas pessoais...



sábado, 5 de junho de 2010

video demonstrativo - aula maio/junho

A tecnologia a nosso favor...

....salve salve a grande e idolatrada internet e sus recursos de comunicacão.


A fim de otimizar o contato com alunas e colegas, darei início a uma série de videos demonstrativos, com sequencias elaboradas e estudadas em aula, para que pessoas interessadas em explorar mais a danca através do universo virtual, compartilhem do material.


O video abaixo compreende uma sequencia que explora os movimentos ondulatórios de quadril e tronco com noções leves de deslocamento. Foi elaborada para o grupo de alunas de academia Lucena e Espaço Sadhana que completam dois meses des aula nesta semana.

beijos

Aisha J.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Gestão Estratégica e Econômica de Negócios

Sábia escolha a minha.

Este ano dei ínicio ao MBA de Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela FGV.
Depois de 5 anos longe da Faculdade me aventurei no universo corporativo afim de aprender aquilo que sentia falta em minhas decisões como empresária de dança.

A cada aula recebo uma enxurrada de conceitos da administração, marketing, economia e liderança corporativa, que hora coincidem com minha realidade, e outra hora deixa o sentimento de tristeza por não saber de nada disso antes.

Em meio a mulheres e homens com cargos e ideais de alta importância executiva, me sinto um peixe fora d'água enquanto estou com os olhos fixos no professor a espera de informações que me deixem mais próxima da linguagem usada pelos colegas.

Porém o sentimento que prevalece é que esses dez anos dedicados inteiramente a profissão de bailarina me deixaram exatamente onde eu queria estar: dentro do meu aquário.

Sábia decisão a minha tomada aos 20 anos, idade em que comecei a trabalhar com dança. Talvez mais tarde seria difícil optar pelos caminhos traçados pela minha emoção.

Se durante o processo de venda da Aluaha (que doeu horrores) eu duvidei do sucesso da minha trajetória, hoje, embasada em conceitos e reflexões, afirmo que sou uma mulher de muito sucesso, ops vou melhorar: muuuuuuito sucessso!!!

As metas que tracei a 10 anos atrás foram cumpridas e algumas delas superaram minhas expectativas. Os meus tropeços geraram o amadurecimento necessário e minha bailarina ganhou os palcos merecidos e almejados. Não posso esquecer de mencionar que um dos meus objetivos era fazer bons relacionamentos com as pessoas que cercavam minha profissão, e até hoje muitas delas são ouro pra mim.

Sorte a minha.....


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Miss Imperfeita, muito prazer.


Há mais ou menos 10 meses atrás fui participar de um Congresso em São Paulo e conheci a Taty, uma dessas pessoas que são escolhidas a dedo pelo Papai do Céu para proporcionar a nós, reles mortais, mais entendimento sobre a vida.

Tenho certeza que nossa amizade só seguiu em frente por que ao invés de falarmos poucas e boas "lorotas" sobre nossas competências e perfeições, tivemos um desejo esquisitísssimo de nos apresentarmos pelas imperfeições.

Comprei um livro para Taty, que mora em Brasília, chamado DOIDAS E SANTAS, da Martha Medeiros, que é fantástico, mas não cheguei a colocar no correio e acabei lendo o livro inteiro.

Hoje recebi um e-mail com um dos textos do livro, e como já tenho algumas amigas queridas no universo virtual, decidi compartilhar o texto abaixo dando um VIVA as minhas imperfeições.

(o texto ficou espaçado e só as forças do além para explicar por que.....sorry).

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas edepilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vidainteressante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas..
Voltar a estudar.
Para engravidar
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso,francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.
Martha Medeiros - Jornalista e escritora
beijos as todas as minhas amigas imperfeitas ......Aisha J.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Quando é 100% habilidade....

Uma das coisas que desgastou um pouco da minha relação com a dança, nos últimos meses em que estava na administração e coordenação das atividades do Studio Aluaha, foi o fato de ter que buscar (ou praticamente laçar) o meu público.

Explicando melhor, é claro que sei que é uma competência do artista atrair pessoas para suas performances e aulas, mas tem um limite para tal, e ele não deve consumir o tempo e energia que destinamos às práticas e elaborações coreográficas, aulas e etc.
Bem, já havia esquecido de como é bom dedicar 100% da minha habilidade e paixão a um projeto, pois estava sempre correndo, costurando habilidades para compor um evento ou curso, desejando que algum empresário, relações públicas, assessor de imprensa ou um santo milagreiro descesse do céu para me dar o suporte necessário em outras áreas.

Há um mês comecei a dar aulas na academia Lucena, que em Atibaia é referência quando o assunto é exercício e saúde do corpo. Com um time de professores com currículos e atributos profissionais espetaculares, a academia superou minhas expectativas e já me trouxe mais de 60 alunas entusiasmadas para as aulas.

Além disso a coordenação vai investir em material necessário para aulas de dança do ventre, tal como lenços de quadril e véus. E em um mês já pensamos em fazer nosso primeiro evento para reunir música e dança árabe, já recebo o retorno com a freqüência das alunas em aula e também através da qualidade que elas manifestam nos movimentos e seqüências aprendidas.

Com tudo isso a cada horário de aula, entro com minha bagagem 100% composta com minha habilidade de ensinar e dançar e não tenho preocupações extras que desmotivam ou atrapalham o exercício que inspira a bailarina que mora em mim.

Como tudo na vida, tudo tem dois pesos e duas medidas, e é claro que sinto falta do agito de ser empresária e da satisfação implícita neste título, mas por hora estou curtindo novamente a essência de ser professora e bailarina de dança do ventre.


obs: estive ausente nos últimos 30 dias porque estava de férias e estava passeando longe da querida terra tupiniquim.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Estou de ressaca....e a festa foi boa!

Sim sim sim, estou de ressaca...... cultural!!

Me embriaguei na diversidade artística do Mercado Persa, e bebi doses cavalares de emoção.

Quantas danças liiiindas, quantas mulheres fantástica, quantos produtos ao nosso alcance e quanto esforço para que a dança chegasse ao alcance de todos.

Num mar de gente que invadiu palcos, assentos, banheiros, estacionamentos e áreas comuns, fico em estado de graça ao ver como que a cada ano esse evento cresce e ganha adeptos de tantas regiões e agora, diferentes países.

Tive a grande oportunidade de estar na banca de júri de duas categorias competitivas, e meus olhos se encheram de alegria com o show que os artistas nos deram. Com muita competência, eles tanto encararam o desafio de se diferenciar no meio de tanta gente colocando sua arte e sua emoção sob avaliação, quanto transbordaram suas emoções sem pudor, sem dó e sem piedade de tirar lágrimas dos mais apaixonados.

Estou poética hoje, porque me emocionei de verdade.

Shalimar, incansável e linda até o final do evento, não se esqueceu por um minuto de reverenciar a essência de quem contribui com a arte, de quem se emociona e investe em desvendar os mistérios desta paixão. Escreveu, leu e assinou relatos de agradecimentos e admiração pelos profissionais presentes e principalmente aos participantes da festa.

Os desfiles....ahhhh, o desfiles!!!! Que espetáculo! Fiquei impressionada com a originalidade e riqueza das roupas...alta costura em Dança do Ventre. (Vou ter que trabalhar bastante para acrescentar alguns modelos ao meu guarda-roupa)

Bom, com certeza alguém vai lembrar ou refletir sobre algum ponto de desagrado durante o evento, e aí eu pergunto....vale a pena? vale a pena fazer o exercício do não, ou do contra. Vale a pena ficar fora da festa ou plantar a semente da negatividade diante da grandiosidade de um do Mercado?

Confie em mim....não vale a pena! Pegue o saldo positivo e acrescente ao seu potencial de crescimento pessoal e profissional. Invista na continuidade de uma proposta de disseminação de cultura árabe. Melhore sua frequência como espectadora de dança e música e com certeza o resultado da soma será a manutenção da sua paixão.

Ainda vou escrever mais sobre detalhes importantes que enriqueceram minha percepção artística, mas hoje estou de ressaca e para finalizar: quero me embriagar outras vezes mais.


Mais uma vez meu carinho e obrigada a toda equipe Oriente pelas horas de prazer proporcionadas, a competencia e esforço de vocês estão refletidos da alegria dos olhares que vi nestes três dias de tirar o fôlego.

Aisha J.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mercado Persa 2010 - Eu vou!


Este fim de semana começam as atividades do MERCADO PERSA 2010, o maior evento de danças árabes do país.

Lá a gente dá de cara com o mundo colorido e fantasioso da dança, com mulheres que esperam e se preparam por meses para subir no palco e encarar um platéia muito exigente, seja na mostra de danças ou nas competições.

Mais de 4000 pessoas circulam pelo clube Sírio, em São Paulo, durante os três dias do evento que envolve aulas, performances de carácter amador, show com profissionais, desfiles, workshops e um mundo de opções para quem quer comprar qualquer coisa para dança do ventre.

E por falar em compras, os preços dos cds, trajes, roupas para aulas, véus, acessórios, enfim tudo aquilo que deixa nossos olhinhos a brilhar é mais em conta, portanto vale a pena reservar um $$ para investir em novos itens.

Eu sou fã de iniciativas como essa, provenientes do esforço das queridas Shalimar e Samira com a colaboração e competência da equipe Oriente. Esse tipo de evento gera um esforço enorme durante o ano todo e com isso mantém nossa arte mais viva e ao alcance de todos.

Em lugares como esse, com milhares de bailarinas desfilando trajadas e maquiadas, os egos ficam exacerbados, mas ali somos todas iguais, passando pelo mesmo sufoco de dividir as emoções e assim ganhar mais uma estrelinha de participação e colaboração.

Este ano eu completo 10 anos de participação no MP, muitas vezes fui só como espectadora, outras como torcedora, professora, jurada, convidada a desfilar e amiga de colegas que vão lá suar a camisa.

Mais uma vez serei jurada em duas categorias competitivas e espero ver mais uma vez o show que estes artistas que dão.

Desejo boa sorte aos competidores, em especial a Yaya e Michele, que este ano vão estrear em novas categorias, e muito sucesso aos amigos lojistas, estilistas, fotógrafas, artistas e colaboradores que fazem parte desta grande festa.

MP 2010 - EU VOU!!

terça-feira, 30 de março de 2010

quanto custa a hora?


A bailarina de dança, professora ou não, é uma prestadora de serviços e portanto ganha por hora trabalhada, certo?


NÃO!


Tenho um cunhado americano, e embora sempre tenha trabalhado com comércio de produtos, ele só faz cálculos do seu salário mensal em horas, exaltando sempre que tem que otimizar seu rendimento financeiro em virtude das horas trabalhadas.


Isso me deixou curiosa pois enquanto ele sabe exatamante quanto vale seu suor, a maioria das bailarinas que conheço (incluindo eu mesma), não tem noção de quanto custa uma hora de seu trabalho.


Sabemos sim o valor da mensalidade dos cursos regulares, da aulas particulares, dos works, e até dos shows. Só que tudo é muito instável, esses valores na verdade acompanham ou competem no mercado e não traduzem os valores necessários para que nossa hora seja gratificada com o merecimento do esforço.


Li essa semana no blog da Roberta Salgueiro Yalla um post sobre a revolta dos valores, ou melhor a revolta para com as pessoas que não tem noção de valores, e assino embaixo.


Eu fico p. da vida com quem não trabalha com dança, mas cobra para se divertir e repor uma peça do seu guarda roupas. Nunca incentivei alunas a fazerem show de graça (quando não é beneficente), ou cobrar pouco por ser iniciante. Ou ela se mantinha no lugar de aluna e não fazia determinado show ou dava determinada aula, ou fazia isso como uma diversão assumida e sem compromissos coma palavra PROFISSIONAL.


Sei que a tentação é grande, o tempo todo tem gente oferecendo oportunidade para alguém que cobra barato. Mas não dá para ficar de braços cruzados e assistir de camarote a zueira da falta de dinheiro nas cuecas....


A primeira coisa a se mudar é o pensamento da própria bailarina. Depois dá para reeducar os contratantes sobre nossa real necessidade.

Afinal a gente sabe bem quão grande é o investimento em arte, portanto é fundamental saber qual é o resultado final dessa transação monetária.



domingo, 28 de março de 2010

a cegonha vai passar por aqui, só que em um outro momento....


Pensei muito se queria postar sobre o assunto, mas acho que o silêncio não ia fazer bem e quero aprender as dividir dores e não só vitórias.


Na semana do meu aniversário de 30 aninhos recebi a notícia de que o meu pequeno Victor (filhote) iria ganhar um irmãozinho, uma gravidez planejada e muito comemorada.


Bom, quando lemos no exame positivo, é inevitável os sonhos e as perspectivas para o futuro com um novo bebezinho. Começam então os exames, as vitaminas e as restrições, e o plenejamento da vida daqui a nove meses.

Estava dando aula na segunda feira quando senti fortes cólicas e tive um sangramento, fui correndo ao hospital e depois de três horas de espera eu vi que nos olhos do médico, que fez o ultrasom, alguma má notícia seria anunciada.

E não deu outra, eu estaria provavelmente sofrendo um aborto. Não havia batimento cardíaco do pequeno embrião.


Nada pode ser feito no dia e precisei de uma semana em repouso para ver se o organismo resolveria o problema sozinho, se o bebe resitiria ao processo ou se precisaria de internação, mas em meu coração pisciano a esperança era que no final tudo daria certo.


Gente, não tem como não fazer drama, a cada sangramento eu imaginava que meu bebe poderia estar lá e não tinha a menor noção da dor que se sente, é uma cólica desgraçada de ardida, dessas que tiram até os movimentos das pernas.


Bem, na sexta-feira fui internada para uma aspiração no útero, um processo cirúrgico simples, mas que implica no triste veredicto de que minha gestação fora interrompida ao entrar na nona semana.


Daí me deparei com uma situação muito curiosa, a do lado B da história, pois fui internada na Maternidade Pró Matre em São Paulo, onde tudo era um mundo de celebração a vida, ao nascimento dos pequenos bebes e a felicidades das famílias.

Durante um dia inteiro, eu fui o lado que chorou ao ver a felicidade alheia, as barrigas festeiras das grávidas, as flores que enfeitavam o corredor, aos sapatinhos que nomeavam os bebes recém chegados. E dentro de mim, o vazio....

Entendo sobre as leis de Deus, e não vou brigar com ele, mas triste cena essa da minha vida...

Vou esperar a cegonha passar por aqui de novo, na certeza de que a natureza é sábia ...

quarta-feira, 24 de março de 2010

La Mujer y La Danza Oriental....

Em 2002 fiz aulas de dança com a querida Fadua Chuffi, que não se tornou popular entre muitas das estudantes de nosso país porque seguiu carreira na Espanha e sua linha de trabalho se diferenciava, e muito, das tradicionais linhas de educação em dança da época.

Lá, adquiri livros e revistas muito interessantes sobre a dança inserida na cultura dos países árabes. Os livros, escritos por Shokry Mohamed, serviram de consolo em dias que minha vocação e motivação pareciam distantes e durante esses oito anos eu os carrego com carinho.

Na semana passada tive a grande oportunidade de ver três lindas e talentosas bailarinas em performance na Khan el Khalili: Aysha Almee, Nevenka e Mayara.
Já trabalhamos juntas em alguns eventos, mas desta vez eu era toda espectadora, com olhos arregalados e ansiosos.
Elas deram um show de talento e postura artística no pequenino espaço geográfico entre as xícaras de chá e salgados servidos no festival do casa.

Me emocionei muito por razões que só minha história pode explicar, e para elas eu reporto as palavras de Shokry Mohamed no livro La Mujer y La Danza Oriental (Mandala Ediciones):


"La verdadera grandeza de la danza oriental y de las autenténticas bailarinas reside en la expressión de corpo, en su capacidade para estabelecer una comunicación anímica entre su ejecutante y los espectadores. Existe , pues, un elevado espiritual que puede manifestarse a través de esta danza como parte complementaria de la natureza humana, em particular , de la feminina.
Durante la actuacíon de la danzante, se puede exteriorizar cualquier sentimento humano sin gestos o insinuaciones excesivas, siendo lo que edifica la espiritualidad de la danza oriental. Las bailarinas genuinas consiguen la brilhantez sin ensenar todos sus encantos, es decir, cuanto mas real es su estilo, más directamente llegará su arte al espectador , lo que supone crear un ambiente adecuado de entendimento y comunicación. "

Nos videos abaixo: Aysha Almée, Nevenka e Mayara.




segunda-feira, 22 de março de 2010

Bom, bonito e de graça!!!

Gente, não escondo de ninguém minha paixão pelos músicos que vou citar abaixo. Para mim essa formação tem o nome de quarteto fantástico, e só quem assistiu ao vivo e a cores esses músicos iluminado sabe exatamente porque.

Eles vão fazer uma temporada de apresentações geatuitas, vou no dia 28/03, segue a programação:

14/03 - Domingo, as 13h30Praça de Eventos do Sesc Vila Mariana
21/03 - Domingo, as 11h30Centro Cultural Vergueiro, Concertos Matinais
23/03 - Terça, as 15hSesc Ipiranga - Hall de Convivência
28/03 - Domingo, as 13h30Sesc Vila Mariana - Praça de Eventos

Programem-se para assistir um show autêntico de Música Árabe com excelentes músicos: Sami Bordokan (aláude e voz), William Bordokan (derback), Maurício Mouzayek (daff) e Cláudio Kairouz (kanoum)


ENTRADA FRANCA
Aproveitem e levem os amigos

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

para rir um pouco....

Hoje eu lembrei de algumas cenas engraçadas de dança...dessas que a gente faz sem querer nos momentos em que já não basta o nervosismo de entrar em cena com todos aqueles olhares focados na bailarina, e de repente.....tá lá...uma super bola fora!!

Todos as histórias são minhas ou de colegas da dança, mas não vou citar os nomes porque não pedi autorização às respectivas.

-Participei por cinco anos do grupo Mil e Uma Noites, com direção do querido Rimon Bordokan, que reunia mais de 50 artistas entre músicos, bailarinas e dançarinos em shows pelo Brasil. Uma das atrações era de um grupo de bailarinas que dançavam super coreografadas e devidamente trajadas iguais. Numa noite árabe para a colônia, elas foram se apresentar e uma das integrantes esqueceu de tirar o Abei (não sei como se escreve, mas quero mencionar a capa que usamos para esconder nosso traje), foi uma cena muito engraçada, pois já conhecíamos aquela coreografia e dos bastidores vi um elemento seguir em destaque no meio de todas as outras com castiçais na cabeça....depois de um minuto mais ou menos ela se viu com a capa e no meio da coreo foi de despindo diante dos olhares incrédulos do restante do grupo.

Depois começamos a rir juntas e ela mencionou que essa não havia sido a pior das situações, a mesma moça durante um show a luz do dia entrou de óculos escuros em cena e só se deu conta depois de um bom tempo.

-tenho uma amiga que perdeu a saia durante um concurso no Mercado Persa (muitos anos atrás). Elas disse que estava fazendo um shimie forte e quando viu ficou só com a pala de dança.

- Eu e Lu Mello fomos contratadas para uma noite árabe acústica, com Jihad Smile (Alaude) e Maurício Mouzaiek (daff). Era um ambiente muuito charmoso, um aniversário, e as pessoas estavam sentadas em almofadas no chão ao redor da "pista de dança", a Lu dançou e na minha vez ela estava assistindo quando de repente torceu o nariz, eu esqueci de tirar as sapatilhas pretas que nada realçaram meu lindo traje branco.

- No começo da minha carreira adorava dançar Set el hossen, versão Adam Basma, que tem quase 5 pausas grandes e dão a entender que a música havia acabado em cada uma delas, até que uma vez estava em um aniversário de brasileiros e a cada interrupção da música a plateia aplaudia e eu logo recomeçava a dançar, porém na última pausa o povo se stressou e quando a música finalmente acabou, ao invés de aplausos, eu ouvi o som do silencio e a expressão de "tá achando que somos trouxas???" nos rostos das pessoas. Depois disso só dancei essa música para pletéias que tinham conhecimento mínimo em dança do ventre.

- Essa é uma das melhores. Na minha primeira apresentação eu estava mais que nervosa, e quando a música acabou eu quis ser chique e fazer um agradecimento que minha professora havia ensinado, que levava a mão ao peito, cabeça e acima da cabeça agradecendo de coração, mente e alma. Porém ao invés disso eu virei para os quatro cantos da sala fazendo o sinal da cruz ......JESUS !!!!!

Tem dias que escrevo em protesto, mas hoje quis rir um pouco......

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

sapatilhas penduradas!!!!!




Isso mesmo, doeu mas minha decisão está tomada, e mais importante que isso...até que enfim achei uma paz interior depois de doloridas perdas.

Em 2010 "penduro minhas sapatilhas" e me coloco exclusivamente como amante da dança oriental e não mais profissional da área.

Não sei se estou dentro do chamado luto, ou se simplesmente achei um rumo para uma nova carreira, mas o fato é que dizer adeus a uma era me faz sentir bem, mesmo que a saudade bata na porta com frequência,

O fato é que achei que esse seria o meu ano, como bailarina, iria arrasar com novos projetos e fazer bonito com as milhares de idéias que tenho, mas só faltou uma coisa para tudo isso acontecer: vontade.

Não quero mais mover mundos e fundos, nem quero me obrigar a dançar em locais que não me deixam mais feliz, com uma carga nas costas pelos anos de experiência que tenho e vasto curriculo (que modéstia parte é de encher o peito de orgulho), nem quero mais me decepcionar com a falta de remuneração e reconhecimento pelas milhares de horas em que me empenhei de corpo e alma para ser boa professora, bailarina
e empresária da dança.

Quero pegar tudo isso e engrandecer meu potencial de trabalho com as novas oportunidades que a vida está me dando. Retomei minha carreira de publicitaria, me capacitando novamente e ingressando em um novo mercado de trabalho, e assim, vamo que vamo.


Tem gente que vai me chamar de paga pau, ja que minha best belly dancer friend Lu Mello divulgou mês passado seu afastamento dos "gramados", e talvez esse título faça bastante sentido mesmo. Nós conversamos sobre isso há muito tempo, estamos dizendo adeus a uma história aos poucos e amigas motivam as outras a seguirem seus caminhos de maturidade, não é mesmo?

Bom, sem mais drama, minha bailarina passa a fazer parte exclusivamente do departamento da paixão, e isso não impede que ela exerça sua dança, mas implica em uma postura diferente e sem pretenções profissionais.



continuo escrevendo, articulando em pró da arte, e nos veremos em novos palcos

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

sobre Seres Humanos

Neste mês dei início a um novo trabalho com dança em Atibaia.

Confesso que começar tudo de novo depois de ter feito história em outro local, com outras pessoas e com outras condições me fizeram torcer o nariz por muitos momentos, mas para minha surpresa os seres humanos, mais uma vez, fizeram a diferença.

Duas semanas de um janeiro chuvoso numa cidade turística me trouxeram dez alunas, todas que fizeram aula experimetal ficaram no grupo. Umas com experiencia em dança e outras dispostas a começar um aprendizado, e todas com muita disposição para absorver novas técnicas e novos métodos de trabalho.

Me surpreendi com elas pelo desempenho e pelo carisma e me supreendi comigo também, mudando valores e aceitando novos desafios de "iniciante".

No interior as pessoas procuram prestações de serviços por indicação, e aqui eu não tinha referências, mas isso nada influenciou no processo de adesão das futuras bailarinas.

Sejam bem vindas !!!!

E...queridas eternas bailarinas alunas da Aluaha: novas fontes de energia para meu trabalho e estudos, geram ainda mais saudades de vocês.....

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Eu não me conformo...





Outro dia entrei numa "discussão" com uma amiga sobre dinheiro, futuro e dança e ela me disse DANÇA NÃO DÁ DINHEIRO !!! Ela é bailarina também e trabalha há muitos anos com seriedade e responsabilidade, ganha dinheiro e vive bem assim, mas estávamos falando de ter um negócio de dança como uma escola, por exemplo, e entramos nos por menores do faturamento e funcionamento da mesma.

A questão é que eu não concordo com isso e ponto!!!!
Cheguei a conclusão que se não dá dinheiro é porque a gente não ta fazendo direito, e falo com autoridade de quem já teve um negócio de dança, que já viu o sucesso e já passou pelas dificuldades..... e nesta hora tive vontade de me dar umas palmadas....

Somos ótimas em sala de aula e nos palcos, mas só isso não basta. Não acompanhamos (atenção, estou falando de quem vive de dança, e não estou generalizando, só me apoiando nos anos de trabalho e nas conversas com as colegas de dança) a tecnologia e as mudanças nas áreas de comunicação, estratégias, planejamento, RH, tecnologias e tudo que é necessário para um negócio funcionar. Ahhh, e caso não saibamos mesmo fazer determinada coisa, alegamos não ter dinheiro para investimentos em profissionais gabaritados.

E assim realmente dança não dá dinheiro.

Conheço uma profissional que colocou o investimento financeiro na frente do sonho de estar na "capa do CD" (e eu falo isso como capa de cd bellydance oriente volume 21), e pude acompanhar a abertura e desenvolvimento de seu negócio até um certo período e não a vi reclamar.

Difícil é, mas tô pra ver alguém fazer dinheiro fácil.

Temos sim que lidar com a desvalorização do artista, mas no caso do negócio de dança o que falta é o preparo, o investimento em conhecimento que não seja só abrangente a dança.

Vejo muita gente fazendo feio, mas vejo muitas bailarinas guerreiras arregaçarem as mangas, descerem da meia ponta e assumirem o papel de que não basta ser bonita e dançar bem. E foi-se o tempo em que seu marido era seu empresário e que você podia ser puramente artista, não é mesmo?!?!

Elas atendem o telefone e dão as informações, respondem os e-mails decentemente e com a urgência necessária, vão ao banco e negociam juros e investimentos com gerentes e se colocam na posição de empresárias da dança.

Que tal vencer os dragões do raciocínio lógico e colocar o dinheiro como meta no planejamento? Isso nada tem haver com ser materialista ou pensar apenas no lucro, tem haver com futuro.


Ahhh, só para finalizar, quantas vezes os serviços de dança (fora a performence e aula) não deixaram a desejar???? Eu listo um monte de exemplos em minha memória, inclusive os erros da minha própria empresa...que não foram poucos.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

5, 6, 7, 8......vamos lá

No auge das inquietações de uma gestante de primeira viagem, em 2007, ouvi de minha mãe que minha vida só voltaria ao normal próximo dos três anos do meu filhote. Para meu desespero ela estava certa!!!Eu tinha tanta energia para realizar os milhares de projetos que circulavam em minha mente e não me conformava com as condições limitadoras do momento.

Hoje o meu Victor está com 2 anos e oito meses e agora sim minha vida está retomando a normalidade das noites de sono, da liberdade de ir e vir, da culpa de não estar presente nos primeiros anos de vida deste ser tão amado.

Embora eu não tenha parado de trabalhar, aliás isso não acontece desde os meus 15 anos, algo em mim mudou.

Não sei se é a casa dos 30 que está chegando, se é a mudança de cidade, venda da Aluaha, a maternidade ou simplesmente o processo todo da maturidade, mas estou me esforçando muuuito para resgatar minha energia para um recomeço.

Nesta quarta começo as aulas em Atibaia, uma cidade que me encantou pelo clima e qualidade de vida, e principalmente, por ter me dado a oportunidade da rotina sem stress, sem a correria e sem o desgaste de não ver o tempo passar.

5, 6, 7, 8 .....vamos recomeçar !!!!