A principio, a lei da cidade limpa em São Paulo gerou revolta na maioria dos comerciantes que foram obrigados a retirar seus painéis e outdoors e assim adequar sua publicidade a uma regra geral.
Muito dinheiro foi gasto e quem não tinha recursos ficou sem visualização da sua marca. Muitos reclamavam e lamentavam a atitude do atual governo, expondo sua indignação aos valores gastos anteriormente assim como com a indignação ao padrão estipulado para anunciar. Cheguei a ouvir: e agora o que faremos sem os lindos outdoors da Marginal Pinheiros?
Bem, se o bom senso fosse uma virtude de todos, com certeza não haveria necessidade de atitudes radicais, regulamentações e multas, mas a vaidade através da publicidade é como um vício, quanto mais se tem, mais se quer e uma hora isso pode gerar uma repulsa em quem deveria ser o maior beneficiário, o cliente final.
E assim, nosso orkut e caixas de e-mails recebem mais propaganda de bailarinas e escolas de dança do que meu cérebro pode processar.
Além do grande volume de anúncios sobre aulas, shows, fotos e luzes, o formato das mesmas são de muito mal gosto. Ocupam toda nossa tela e não nos deixam outra opção senão gastar o tempo que deveríamos estar nos relacionando através desta ferramenta, apagando scraps gigantes.
O pior é que a falta de noção não para por aí, pois imagine que a profissional de dança do ventre tem uma conta no orkut para divulgar seu trabalho e quer fazer desta uma rede de contatos, mas ao invés disso o orkut dela serve para divulgar propaganda indesejável alheia.
O brasileiro é muito criativo, descobre muitas maneiras de fazer com que sua marca ou trabalho seja atrativo e chegue até o consumidor.
Como exemplo da nossa cidade, São Paulo, que vem combatendo a poluição visual, buscar novas alternativas para divulgar é um caminho seguro que evita que o leitor se irrite com a notícia apresentada de maneira invasiva e na grande maioria das vezes de péssimo gosto.
E veja bem a ironia, eu apago todas sem antes mesmo de ler, ou seja NÃO FUNCIONA!!!
Fica a dica, já que a gtande maioria das bailarinas tem que se “virar nos trinta” e fazer malabarismos para se promover, dançar, dar aulas, ganhar dinheiro e bla bla bla, faça um curso rápido de comunicação, tem vários na internet, SEBRAE, SENAC, e muitas outras empresas que podem contribuir para que seu tiro não saia pela culatra.
Me irrito ao extremo com essa divulgação toda!
ResponderExcluirSou outra pessoa que apaga spams, scraps e afins sem ao menos olhar!
Luana Mello fez uma breve referência ao mesmo tempo, já faz algum tempinho. Ela mencionou sobre a lotação em sua caixa de e-mail, muitas vezes e-mails repetidos sobre cursos, workshps, apresentações em geral.
ResponderExcluirConcordo, o bom senso deve mesmo imperar, caso contrário, o consumidor pega implicância.
Mi,
ResponderExcluireu até consigo rir de alguns de tão ruins que são ..rs... mas a grande maioria me irrita muito. Raras vezes recebo alguma propaganda atrativa.
bejos
Giovana,
ResponderExcluirMuito bem lembrado. Esse texto veio justamente de uma longa conversa com Lu, que é uma super amiga, nós estavamos argumentando sobre essa falta de bom senso, e ela sugeriu que eu escrevesse um texto para o blog dela, mas demorei para termina-lo e com certeza alguma coisa deve ter mobilizado ela para publicar seu parecer sobre o assunto. Ela é uma bailarina que tem pensamentos e pró da dança muito semelhante aos meus, e dos nossos papos sempre saem contestações e inquietações infinitas ....
beijinhos