terça-feira, 25 de agosto de 2009

HÉCTIKA....não entendeu? é simples ...ética!!


Gosto muito das discussões sobre a ética na dança do ventre. Ainda que os esforços tenham resultados mínimos, percebo que já existe uma porção de gente que inspira e expira o bom senso interior e consegue articular de maneira saudável e embasada sobre a importância da construção de uma boa conduta em nosso meio artístico.

Acompanho muitos blogs e fóruns de discussão, e já sou fã de muitas bailarinas escritoras que põe a boca no trombone de maneira singular sem descer da meia ponta alta. Em sala de aula, sempre fui ativista do comportamento exemplar entre colegas, situações e expressões e mesmo que as vezes tenha pisado fora da linha algumas vezes, faço o exercício da reflexão para o aprendizado e conduta futura.

Fico feliz em saber que já faço parte de uma geração que tirou muito da pessoalidade nas ações profissionais. Antigamente as professoras e bailarinas expunham suas vidas particulares excessivamente, chegava a interferir no processo de aprendizado e na motivação das alunas, por exemplo.

Enfim, hoje quero refletir sobre a ética do valor humano, um atributo que independe da profissão exercida, mas que é o início do bom senso com qualquer indivíduo alheio.

Me orgulho muito de ter seguido padrões de condutas éticas enquanto administradora do estúdio de dança, sempre tratei funcionários e clientes com muito respeito, e ainda assim não foi suficiente, e em meu processo faltou sim: o respeito a mim mesma.
O signo de peixes e a influencia do jeitinho mineirinho de ser, me guiam para falar sem hipocrisias com alunas, destemer o desrespeito das colegas de trabalho, efetuar pagamentos nas suas respectivas datas, não colocar o dinheiro em primeiro lugar (em hipótese alguma) e principalmente fazer do meu trabalho o melhor momento do meu dia.

Se esse post parecer confuso, entendam que ser descaradamente direta não é uma virtude minha, e por isso tento estabelecer uma linha colorida dentro dos traços de insatisfação deste ser, o importante é que dentro da ética do meu mundo eu jamais faria com outros o que não gostaria que fizessem comigo, mas essa sou eu .............não é mesmo?!?!?

2 comentários:

  1. Olá Aisha!

    O verdadeiro professor é aquele que ensina não só com as palavras, mas com exemplos, atitudes, ações, etc...

    Professor querendo ou não, é modelo de conduta, que extrapola a matéria/disciplina que ele ensina, acaba sendo visto como um modelo de vida...

    A gente tem que pensar nisso quando quer ser professor de qualquer área.

    Pelo seu post, percebi que está fazendo um ótimo trabalho. Parabéns, continue assim....

    Abraço,
    Rayzel.

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  2. "descaradamente direta", rs...

    beijos!

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