É incrível como ele se instala em nosso organismo e dita nossos impulsos.
Nós que atuamos em dança como profissão, temos sim nossa mente ocupada quase que integralmente com projetos, pesquisas e meios de viabilizar e prosperar através dela, mas até quem dança pelo prazer da atividade, parece ter sido picada pelo bichinho bellydancemosquitous ..rs..e depois disso não se comporta mais como anteriormente.
No fundo, profissionais ou não, nós nos emocionamos através da arte, da música, da dança, da poesia, das imagens, etc....e nosso coração se alimenta de vida através do talento do artista.
Somos seres encantados, capazes de contemplar o dia com suas belezas mais simples e através de uma lente ocular diferenciada enxergamos o subjetivo.
Nosso universo é colorido, cheio de gentilezas e repleto de movimentos em câmera lenta ......
Por isso nos ofendemos com pouco, e manifestamos demasiadamente nossas emoções. Precisamos compartilhar e dividir nossa expressão pelas nossas paixões, e nenhum órgão do nosso corpo tem mais voz ativa que o coração.
Existem muitos estudos lindíssimos sobre danças sagradas, gosto muito deste tema, mas não sou estudiosa, então vou me limitar a resumir que inicialmente a dança era realizada como representação da natureza, e mais que isso, era uma maneira de se falar com "Deus".
Gosto de acreditar que quando estamos em contato com arte, respiramos de forma diferente e naquele momento a vida faz um sentido imenso. E nessa hora tenho certeza que as civilizações antigas tinham toda razão.
Essa é a essencia da bailarina, aprendiz ou não, saber que na hora em que ela exerce sua paixão, em sala de aula ou no palco, seus instintos primários são respeitados e aplaudidos.
Com muito carinho eu dedido essas palavras às minhas professoras de dança, que me apresentaram um universo que já fazia parte do meu "DNA", para minhas colegas profissionais que dividem a emoção de ser artista e despertam o desejo de elevar a arte, e é claro que não posso esquecer das minhas eternas alunas....sempre a melhor platéia.
DaNçA
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