sábado, 29 de agosto de 2009

Um pouco de Poesia .....Oswaldão!!!

" METADE"


OSWALDO MONTENEGRO


Eu sou uma super fã do Oswaldo, gosto da voz, gosto da poesia, gosto da maneira como se comporta no palco e principalmente da sua simplicidade em expressar sem precisar fazer tipo, mas com palavras que nos aproximam da alma do artista, que na minha opnião se diferencia pela coragem e talento ao manifestar emoções, pois no fundo seus sentimentos são iguais aos de qualquer um.......

Além de poeta cantor, Oswaldo Montenegro sempre esteve ao lado da dança e do teatro compondo letras que coloriram lindas montagens

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Inspira .....e....expira.......!!!!!

o SEU sucesso não depende no MEU fracasso......
....não se iluda!!!


Eu sou a guerreira deste castelo
E tenho vitória estampada no peito
Me mantive sambando por seis carnavais
E nesta avenida, sou rainha
Tenho a força das inúmeras mulheres que me guiam
E se pareço frágil,....é a menina que mora ao lado esquerdo
Tenho orgulho das histórias
E mais orgulho ainda de refletir sobre as derrotas
Fiz dos meus sonhos a melhor realidade
E mais que isso, deixei tatuado um legado
Herdei da mãe divina o dom de abrir caminhos
E do pai eterno a sabedoria de saber que esse mundo me pertence
Do ventre fiz a guerra
E a cada batalha me alimento
Não se iluda com o silêncio
Para fazer tudo isso, é preciso RESPIRAR....

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Eamsafer Wahdak

Para começar bem a quinta-feira ensolarada.....música da melhor qualidade...
beijos

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Belly quadrado ...

Dança do quadrado. Se alguém não viu, basta dizer que a lógica é fazer de tudo, dentro do seu quadrado.

.......

Com um pouco de revolta interior não entendo porque que algumas pessoas adotam padrões tão radicais para ensinar dança do ventre, justamente porque esta tem origens na informalidade e liberdade do corpo.

Eu hoje sou totalmente adepta a técnica impecável e a cada dia me apaixono mais pelas linhas perfeitas de membros superiores, pelos ascentos milimétricamente marcados e pelos deslocamentos espaciais perfeitos, mas ainda assim, tudo isso vigora dentro da utilização saudável do seu corpo dentro das técnicas árabes.

Ahhh.... sem mencionar os três anos de faculdade de Dança, onde a métrica tinha que ser rigorosamente respeitada, ou seja, eu gostcho muitcho......e aprendi a dar valor a tudo isso e a unir o conceito de liberdade com o conceito de estudo e disciplina.

Ser detalhista é uma virtude, mas se esse item se sobrepor a sensibilidade da educadora para as necessidades de cada aluna, temos sim um problema, pois em alguns casos a métrica do quadrado anula a diversão daquela pessoa em econtrar seu momento de expressão nas horas de práticas.

Não estou falando de correções necessárias para profissionais, mas sim daquela aluna que tem uma incrível necessidade de se expressar fora do quadrado e que não quer ir para a "cadeia" por isso...

Uma coisa não anula a outra, e o bom senso é o conforto e motivação de quem ama aprender e viver momentos de pura emoção através da nossa arte querida. Confie que sua satisfação é o principal motivo para sair de casa e encarar esse desafio pessoal, por isso ela merece respeito também.

obs: ....para quem lembra, eu usei durante anos o slogan: Respeito pela sua paixão.

...argilando ...

PALAVRAS ...
PALAVRAS ....

PALAVRAS .....

Como dizem por aí, as palavras tem força quando proferidas, e a minha é a verdade das minhas atitudes, mas ainda assim podemos voltar atrás....

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sensibilidade a flor da pele - Sami Bordokan

LINDO !!!! Lamma Bada

As informações sobre o show, os artistas, produção e etc estão nos créditos....

Tenho certeza que show "mequetrefe" serve para mais coisas além da experiência ruim..rs..

Em um desses eu conheci o Sami, o Willian e Leo. Era o lançamento da Pegeout 306 no Blue Tree Towers em Angra dos Reis, tudo era belíssimo, a decoração impecável, uma tenda chiquérrima na beira da praia, com a presença de Giovanna Antonelli e tudo que faria daquela noite um momento incrível, menos é claro o bom senso das bailarinas e organização do evento, mas isso é uma outra história.

Em meio a esse contexto, eu e os músicos estávamos desconfortáveis com a situação, e acabamos criando uma afinidade de que aquilo era fora dos nossos ideiais de arte (ainda que nessa época eu estivesse muito longe de saber o significado dessa palavra direito).

E assim eles salvaram o fim de semana, me apresentando uma outra realidade da música árabe. O único problema foi que os conhecí numa época em que o Sami estava cansado da atuação do seu trabalho em determinados formatos e não queria mais se envolver em qualquer tipo de show e por alguns anos ele se manteve afastado.

Ele foi meu primeiro professor de música árabe, suas explicações deram uma verdadeira ensaboada em tudo que eu tinha ouvido até o momento. Era muito mágico receber aquelas informações de uma fonte tão sábia, que ao mesmo tempo não fazia "tipo de árabe" para se colocar em patamares superiores, mas que com muita simplicidade abriu as portas da minha curiosidade para os instrumentos e melodias árabes.

Bom, quero escrever mais sobre seu trabalho, assim como dos incríveis músicos que o acompanham por apresentações de pura emoção e talento. Hoje vou terminar essa apresentação e deixar o vídeo explicar o título do post, depois escrevo mais.

A Shakira do Curdistão

Só para distrair....rs


Está na Veja.........A Shakira do Curdistão


http://veja.abril.com.br/noticia/variedades/shakira-curdistao-494051.shtml

HÉCTIKA....não entendeu? é simples ...ética!!


Gosto muito das discussões sobre a ética na dança do ventre. Ainda que os esforços tenham resultados mínimos, percebo que já existe uma porção de gente que inspira e expira o bom senso interior e consegue articular de maneira saudável e embasada sobre a importância da construção de uma boa conduta em nosso meio artístico.

Acompanho muitos blogs e fóruns de discussão, e já sou fã de muitas bailarinas escritoras que põe a boca no trombone de maneira singular sem descer da meia ponta alta. Em sala de aula, sempre fui ativista do comportamento exemplar entre colegas, situações e expressões e mesmo que as vezes tenha pisado fora da linha algumas vezes, faço o exercício da reflexão para o aprendizado e conduta futura.

Fico feliz em saber que já faço parte de uma geração que tirou muito da pessoalidade nas ações profissionais. Antigamente as professoras e bailarinas expunham suas vidas particulares excessivamente, chegava a interferir no processo de aprendizado e na motivação das alunas, por exemplo.

Enfim, hoje quero refletir sobre a ética do valor humano, um atributo que independe da profissão exercida, mas que é o início do bom senso com qualquer indivíduo alheio.

Me orgulho muito de ter seguido padrões de condutas éticas enquanto administradora do estúdio de dança, sempre tratei funcionários e clientes com muito respeito, e ainda assim não foi suficiente, e em meu processo faltou sim: o respeito a mim mesma.
O signo de peixes e a influencia do jeitinho mineirinho de ser, me guiam para falar sem hipocrisias com alunas, destemer o desrespeito das colegas de trabalho, efetuar pagamentos nas suas respectivas datas, não colocar o dinheiro em primeiro lugar (em hipótese alguma) e principalmente fazer do meu trabalho o melhor momento do meu dia.

Se esse post parecer confuso, entendam que ser descaradamente direta não é uma virtude minha, e por isso tento estabelecer uma linha colorida dentro dos traços de insatisfação deste ser, o importante é que dentro da ética do meu mundo eu jamais faria com outros o que não gostaria que fizessem comigo, mas essa sou eu .............não é mesmo?!?!?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

pescadora de bailarinas




Hoje estava lendo blogs de dança e me deparei com um texto que chamou minha atenção.


A autora, que é amante de dança há muitos anos e pelo visto tem uma articulação muito grande (e bem interessante) entre os blogs de dança, manifestou seu cansaço sobre assuntos relacionados ao ser ou não profissional de dança, se fusão é bem vinda ou não, se tal bailarina é mesmo a melhor, sobre o mercado de egos e etc....assim portanto iria parar de escrever até que sua vontade de manifestar opiniões sobre o tema retornasse.
Me entristeci um pouco, mas pela primeira vez eu compreendi a atitude e não questionei internamente os motivos que a levaram a tal..........mesmo não tendo nada haver com isso!!! Ver alguém que gosta da dança jogar a toalha me deixa muito pensativa, sempre! (não que seja esse o caso da colega em questão, pois estou escrevendo baseado em um tema e não na história inteira...).

O fato é que acabei me identificando com o que interpretei, que em 4 meses minha história profissional deu um mortal e ainda não estabeleceu seu eixo novamente.

Durante 6 anos fiquei abarrotada de tarefas, alunas, coreografias, contas, pessoas, soluções, conspirações, amores e responsabilidades dentro da Aluaha (meu ex studio de dança do ventre), e portanto inspirava e expirava dança no cotidiano, com suas alegrias e tristezas, suas conquistas e frustrações, mas sempre com a certeza de que aquilo sim é que era rotina!!!

Hoje busco energia e inspiração para me apaixonar por uma nova realidade. Me permiti estar longe de tudo e de todos para encontrar novamente minha essência e minha motivação, o que acredito ser o núcleo interno necessário para em breve abraçar novos projetos e desafios.

Nada me mete mais medo do que olhar no espelho e não me ver trajada de corpo e alma de Aisha Jalilah. Pior que isso é olhar para dentro e me sentir tão distante de tudo o que me fez estar próximo deste universo.

Juntando minha história com a da colega, eu retomei o juízo e voltei a exercer meu apelido de pescadora de bailarinas, pois sempre acho milhões de argumentos para justificar nosso amor, compromisso e necessidade de não se afastar da dança. Através de um poder de persuasão incrível, resgatei muita aluna e bailarina do fundo do mar......tudo porque realmente acredito que a dança é uma paixão necessária na vida de quem a pratica.

Essa nova fase me trouxe a realidade de estar fisicamente longe de pessoas que com certeza seriam suportes em horas difíceis, mas também me mostrou novas maneiras de ter apoio e motivação.

A mais importante delas, é que mesmo sem espelhos e fotos, quando fecho meus olhos, visualizo com clareza minhas futuras e "velhas" alunas, minha plateia, meu palco e minha bailarina exalando arte e emoção...................

terça-feira, 18 de agosto de 2009

afinidades e amizades ...


Bom, não é fácil encontrar amigos ou colegas com afinidades em comum, mas quando encontrar um, não deixe escapar.


Minhas melhores lições de dança foram as conversas infinitas com amigos que tinham objetivos semelhantes aos meus quando o assunto era arte.

Já tive conversas intermináveis com seres humanos, que além de me ensinar muito sobre a alma do artista, foram protagonistas na viabilização de projetos solitários em minha mente que encontraram razões para ganhar vida.


Ouvir me inspira .....as palavras trocadas estão sempre rodeando meus pensamentos. E falar significa gerar veracidade e força às idéias e anseios.


Assim como as obras dos poetas que se embriagaram e se entristeceram para dar origem as mais belas melodias e letras, minha bailarina ganha mais vida e movimento com a troca entre os amigos valiosos que dividem sua essência.


Um brinde a arte de fazer amigos.....um brinde as afinidades entre as amizades....e um brinde a saudade!

...argilando ...

Da funcionalidade motora, de coordenar os movimentos no abrigo de nossa alma, somos capazes de unir nossos sentimentos mais nobres e dar a eles o nome de DANÇA.
Aisha

terça-feira, 11 de agosto de 2009

dinheiro, pra que? Ela é bailarina!

Para que ser bem remunerado em dança?

Afinal, bailarina de dança do ventre :

-mora em tendas no deserto e não paga aluguel, IPTU e condomíneo.
- não precisa de convênio médico já que lá no fundo todo mundo sabe que ela é um ser além das condições humanas normais, e está sempre rodeada por forças divinas.
-seus filhos não vão a escola e não precisam de aulas de natação pois ela é bailarina e não mãe, esqueceu?
- não faz compras no mercado, aliás comer pra que? ela precisa se manter em forma e se alimenta da admiração alheia.
-tem passe livre em restaurantes, simplesmente por ser parte da imaginação humana e merecer respeito pelas lantejoulas que carrega há séculos.
- não precisa se preocupar com a pele já que existe photoshop e no final tudo se resolve com uma luz baixa, ou sem luz mesmo.
- roupa de dança do ventre é barato, vende até na 25 de março. (E sempre tem aquela tia ou avó que sabe bordar)
- não precisa pagar para fazer aulas, dança é como a tecnologia bluetooth, é só estar perto de outros talentos que a transmissão acontece.
- não precisa de roupas comuns, os trajes da dança são as peças mais bonitas do seu armário e se eu fosse ela sairia na rua com eles, iria arrasar geral.
- IPVA, Seguro e licenciamento, táxi ou ônibus. Como assim, e o camelo?????
- Véu arco-íris é coringa, combina com qualquer roupa e assim economiza.
- Ela ganha muitos presentes dos homens ricos e poderosos que a cercam, inclusive muitas jóias para combinar com as roupas.
- Viver de dança é viver em meio a muito glamour, não há necessidade de almejar mais coisas na vida.
- Bailarina não tira férias, afinal a vida dela não tem stress, então férias pra que? E quem vai me dar aulas enquanto ela estará fora....nem pensar!!!
- viagem a trabalho??? você só pode estar brincando, ? Além do mais toda vez que ela viaja é para fazer o que mais gosta, então não é trabalho, além de dançar ela ganha hospedagem e passagem...assim é fácil!
- despesas com tecnologia passam longe do orçamento, porque computador, mp3, ipod, camera digital fotográfica e filmadora são artigos supérfluos para uma profissão que fala de corpo em movimento, então trate de se mexer e pare de reclamar.

Sendo assim não é necessário ganhar dinheiro, não é mesmo??!?1?

Seria engraçado se não fosse real. Tem academia grande e mega famosa que paga R$6,00 a hora aula, o que deve totalizar R$ 72,00 por mês, esse foi um exemplo, mas a grande maioria dos contratantes exerce muito mal a valorização do seu prestador de serviço. Isso é geral, para aulas, workshops e shows, quem dirá para outras participações do artista.

Pense bem se é certo pensar que sua professora ou bailarina não necessita de remuneração de respeito.Parece brincadeira, mas o fato é que nossa condição para viver é a mesma de qualquer cidadão, trabalhar para comprar o pão....e o pão custa dinheiro.....

E as colegas bailarinas podem pedir licença ao seu ego para fazer a negociação com consciência, pois ele coloca o desejo de estar em determinado palco ou de atuar em tal sala de aula em primeiro lugar e se torna o maior facilitador para pensamentos absurdos em relação a valorização do seu trabalho.

D.N.A DE DANÇA!

Quanto mais eu conheço, leio e interajo sobre dança com artistas ou amantes da arte, mais percebo que temos uma linguagem comum internamente, como um código genético herdado no nascimento e explorado com o tempo.

É incrível como ele se instala em nosso organismo e dita nossos impulsos.
Nós que atuamos em dança como profissão, temos sim nossa mente ocupada quase que integralmente com projetos, pesquisas e meios de viabilizar e prosperar através dela, mas até quem dança pelo prazer da atividade, parece ter sido picada pelo bichinho bellydancemosquitous ..rs..e depois disso não se comporta mais como anteriormente.

No fundo, profissionais ou não, nós nos emocionamos através da arte, da música, da dança, da poesia, das imagens, etc....e nosso coração se alimenta de vida através do talento do artista.

Somos seres encantados, capazes de contemplar o dia com suas belezas mais simples e através de uma lente ocular diferenciada enxergamos o subjetivo.

Nosso universo é colorido, cheio de gentilezas e repleto de movimentos em câmera lenta ......
Por isso nos ofendemos com pouco, e manifestamos demasiadamente nossas emoções. Precisamos compartilhar e dividir nossa expressão pelas nossas paixões, e nenhum órgão do nosso corpo tem mais voz ativa que o coração.

Existem muitos estudos lindíssimos sobre danças sagradas, gosto muito deste tema, mas não sou estudiosa, então vou me limitar a resumir que inicialmente a dança era realizada como representação da natureza, e mais que isso, era uma maneira de se falar com "Deus".

Gosto de acreditar que quando estamos em contato com arte, respiramos de forma diferente e naquele momento a vida faz um sentido imenso. E nessa hora tenho certeza que as civilizações antigas tinham toda razão.

Essa é a essencia da bailarina, aprendiz ou não, saber que na hora em que ela exerce sua paixão, em sala de aula ou no palco, seus instintos primários são respeitados e aplaudidos.

Com muito carinho eu dedido essas palavras às minhas professoras de dança, que me apresentaram um universo que já fazia parte do meu "DNA", para minhas colegas profissionais que dividem a emoção de ser artista e despertam o desejo de elevar a arte, e é claro que não posso esquecer das minhas eternas alunas....sempre a melhor platéia.


DaNçA

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

cada emoção é um click...- Adelita Chohfi

Recebi um e-mail da querida Adelita sobre seu novo site, e me inspirei para escrever sobre essa profissional que veio para fazer história, ou melhor para registrar a nossa história.


Fotógrafa malabarista e equilibrista......se em um evento você ver uma mulher rolando no palco, subindo nas cadeiras e se arrastando no chão atrás dos melhores ângulos, pode ter certeza que essa é a Adelita Chohfi.


Um presente para quem quer registrar a verdadeira emoção do momento mais importante do artista, o estar em cena! Em mais de dez anos de dança eu não tinha acervo fotográfico decente até conhecer o trabalho dela (com execeção das fotos em stúdio). Tinha sim aquela foto linda, mas com elementos que não deveriam constar naquela imagem, como um tripé de camera, ou a cabeça do fulano...


Hoje tenho tanta foto linda, poética mesmo, dos eventos mais marcantes que produzi em dança, registradas pela Adelita. Todas elas me fazem lembrar da emoção que senti naquele momento e da emoção das minhas queridas alunas que viraram divas da arte depois do click.


Saber que ela será a responsável pelas fotos é tirar mais m peso das costas na hora de fazer um evento, pois ela é profissional mesmo. Chega cedo, tráz todo material necessário, não mede esforços para agradar e fazer bonito tanto na qualidade da imagem, quanto no compromisso com prazos. E alem de tudo é uma simpatia!!!!


Vou deixar as fotos terminarem o post, essas foram tiradas nos espetáculos da Aluaha.
ahhh....segue o site, com mais fotos http://www.adelitachohfi.com.br/
















Aisha J. -Musas para Inspiração 2007















Ally Hauff - 5 sentidos 2008















Ayda - Sobre Sonhos e Desejos 2006





















Luana Mello - Sobre Sonhos e Desejos - 2006














Aisha J. - 5 Sentidos - 2008















Coreo Khalige - 5 sentidos - 2008














Samy Bordokan e Claudio Kairuz - 5 sentidos - 2008














Aisha J. - 5 sentidos - 2008















Coreo Espada - 5 sentidos - 2008




Aisha J. - Musas para Inspiração - 2007


Aisha J. Ensaio 2008





quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Divina Música

Filha da Alma e do Amor.
Cálice da amargura
E do Amor.
Sonho do coração humano
Fruto da tristeza .
Flor da alegria, fragância
E desabrochar dos sentimentos.
Linguagem dos amantes,
Confidenciadora de segredos.
Mãe das lágrimas do amor oculto.
Inspiradora de poeta, e de compositores
E dos grandes realizadores.
Unidade de pensamento dentro dos fragmentos das palavras.
Criadora do amor que se origina da beleza
Vinho do coração
Que exulta num mundo de sonhos.
Encorajadora dos guerreiros,
Fortalecerora das almas.
Oceano de perdão e mar de ternura

Ó música
Em tuas profundezas
Depositamos nossos corações e almas.
Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos
E a ouvir com os corações


Gibran Kalil.

domingo, 2 de agosto de 2009

que schimie é esse Michelli Nahid ?!?!

5 Sentidos - Espetáculo Aluaha 2008, por Adelita Choffi


Quem diria que de um show beneficente em Mogi das Cruzes, eu iria firmar uma parceria tão duradoura com uma colega de trabalho?!?!
Foi assim que conheci a Mi, conhecidíssima Michelli Nahid.

Ela me convidou para fazer um show beneficente em 2001 e assim fui, não esperava receber por ele, pois achava que a proposta era justamente ir de coração, mas me surpreendi com o profissionalismo com que ela conduziu o evento, agradeceu a minha presença e me remunerou pela apresentação.

Depois desse dia não faltaram oportunidades para trabalharmos juntas. Dividimos muitos palcos, muitas situações inusitadas, compartilhamos muito de nossa vida pessoal e hoje, depois de quase 8 anos de parcerias constantes, tenho muito orgulho de te-la como amiga, e mais que isso eu sou uma grande admiradora do seu estilo peculiar de dançar e do seu profissionalismo.

Bom, depois dessa apresentação bem pessoal, vou escrever um pouco sobre as características que a elevam a um patamar muito importante em nosso ambiente artístico.

Educadora Física e bailarina clássica, Michelli é extremamente criteriosa quando o assunto é postura e alinhamento, seu olhar percorre o corpo da estudante dos pés a cabeça como um radar, sem exitar nas correções.

Seu foco de trabalho didático é ensinar a base da dança de maneira saudável, com atenção e calma para os movimentos mais puros da dança oriental, seus passos são tranqüilos e limpos, embora seus schimeis e marcações sejam de uma "potência" impressionante.

Suas alunas não podem ser daquelas que têm pressa de aprender e para isso pulam a etapa da repetição e correção. Ao contrário, elas sabem que a riqueza de se aprender a técnica da Michelli é justamente aproveitar os detalhes e ter a sabedoria de que repetir e repetir bem feito é a garantia do resultado de sucesso.

Como artista, encara qualquer show como se fosse o mais importante e assim veste o compromisso e profissionalismo com a performance de maneira exemplar. Sua dança tem referência nas raízes da cultura árabe, com passos e utilização de músicas que nos levam a uma época distante, onde bailarinas consagradas abriram caminhos e oportunidades para nossos estudos atuais.

Nada de modernismos, nenhum "tranquinho árabe", nenhum passo de jazz, pois as músicas de seu repertório pessoal são aquelas que sensibilizam os árabes, são tradicionais, são clássicas ou são solos, mas todas exaltam o contato que ela gosta de estabelecer com sua platéia. Aliás, ela é uma das poucas bailarinas da atualidade que dança praticamente dialogando com o público, e poucos são os momentos de pura introspecção.

Casada com um músico excepcional, ela fala a linguagem da bailarina e entende a linguagem dos músicos, e por isso faz uma ponte entre os dois universos traduzindo em lindos movimentos os sons dos instrumentos árabes.

Em seu corpo habita a técnica do mais belos schimies que já vi, com variações incríveis de intensidade, criatividade e controle. Vale muito a pena conhecer.....

Hoje minha homenagem é para essa bailarina tradicional que exerce com louvor a profissão de bailarina e não coloca essa paixão em segundo plano, muito menos se intimida com tendências modernas e novas "celebridades", mantendo firme seus estudos e sua crença na cultura árabe e na dança como profissão.

Segue um trechinho do seu trabalho, mas tem muito mais no youtube.